segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Mas Afinal O Que Faz Um Bibliotecário?

Para que serve Bibliotecários? Mas quando eu precisarei de um? Essa atividade é necessária no mundo de hoje? Mas afinal o que faz um BibliotecárioNesse artigo do Bibliotecários Sem Fronteiras podemos encontrar um bate papo interessante sobre as perguntas que sempre estão presentes quando o assunto é Biblioteconomia
Portanto se você se interessa pela profissão, acha que o Google basta e/ou já fez uma dessas perguntas não deixe de ler essa matéria:
As bibliotecas têm sido mais do que livros por mais de um século. Toda nova tecnologia de informação ou entretenimento torna-se uma nova parte das coleções de bibliotecas.
Mas as bibliotecas têm sido sempre mais do que as suas coleções, também. Há uma abundância de bibliotecas sem livros. O único requisito para que algo seja uma biblioteca é que tenha bibliotecários.
Nem todo mundo que trabalha em uma biblioteca é um bibliotecário. Os bibliotecários devem ter um diploma em biblioteconomia. Bibliotecários de referência e bibliotecários infantis trabalham diretamente com o público. O mesmo vale para os bibliotecários que trabalham em bibliotecas volantes/circulantes.
Bibliotecários catalogadores e administradores, entre outros, trabalham nos bastidores. Mas todos os bibliotecários cumprem serviço público, mesmo que o público nunca os veja.
Aqui estão algumas coisas que os profissionais bibliotecários fazem após 4 anos de faculdade:
+ Preparar e manter políticas que determinam o que é adicionado à coleção, incluindo bases de dados online
+ Escolher e negociar com os fornecedores que comercializam itens para a coleção
+ Determinar quais materiais serão aceitos como doação e reconhecê-los para efeitos de contabilidade
+ Analisar como os usuários utilizam a coleção e demais serviços
+ Determinar quais materiais obsoletos ou não utilizados devem ser removidos da coleção
+ Descrever cada item da coleção em um registro de catalogação para que as pessoas possam encontrá-lo
+ Manter os sistemas de computador sem os quais as bibliotecas não podem funcionar
+ Manter equipamentos de reprodução para todas as gravações de áudio e vídeo, incluindo formatos obsoletos para o conteúdo que não está disponível em formatos mais recentes
+ Aprender a usar a nova tecnologia emergente, a fim de ser capaz de ensinar os usuários
+ Responder às perguntas dos usuários, que podem ser fáceis de responder ou exigir considerável pesquisa
+ Ajudar os leitores de ficção ou literatura a encontrar o que ler em seguida
+ Emprestar materiais de outras bibliotecas para usuários que precisam de algo que a biblioteca não possui
+ Planejar e administrar aulas, seminários, concertos, grupos de leitura, noites de jogos e outros programas
+ Preparar descrições de cargos para as posições em aberto e contratar as pessoas certas
+ Treinar e supervisionar os profissionais associados que trabalham na biblioteca
+ Preparar orçamentos a fim de alocar recursos para manter tudo funcionando
+ Trabalhar dentro da comunidade para promover a biblioteca e seus serviços
+ Manter-se atualizado com a literatura de bibliotecas (que não é tão divertido quanto a leitura de livros!), a fim de acompanhar as contantes mudanças
Esta nem é uma lista exaustiva.
Infelizmente, os bibliotecários devem assumir o papel de defender a existência da biblioteca. Muitas pessoas pensam que o Google é capaz de responder a qualquer pergunta. Não é.
Apenas os materiais impressos ou bancos de dados proprietários caros oferecem respostas completas para algumas perguntas. É preciso um bibliotecário para navegar através de um mar de informações e ajudar usuários a encontrar o que é mais útil para suas necessidades individuais.
Ultimamente, algumas pessoas sugeriram que uma vez que um Kindle ou outro e-reader podem conter tantos livros, coleções de bibliotecas não são necessárias. Mas como, então, que alguém seria capaz de ler a maioria dos livros, que não foram digitalizados e disponibilizados para os leitores?
Associações de bibliotecários trabalham em questões que são maiores do que uma única biblioteca ou sistema de bibliotecas. Bibliotecários defendem vigorosamente a liberdade intelectual, a igualdade de acesso à informação para todos, e do conceito de domínio público na lei de direitos autorais.
Ser um bibliotecário é um trabalho sério – uma profissão séria. A biblioteconomia realiza serviços para o público que nenhuma outra profissão pode fazer.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Nos Cinemas Victor Frankenstein um Clássico da Primeira Mulher a Escrever um Conto de Ficção Científica

Na estréia dos cinemas de hoje um clássico de  Mary Shelley a primeira mulher a escrever um conto de ficção científica da história, isso em uma época em que as mulheres eram proibidas de "se aventurar" em atividades exclusivas a homens. 

O Filme Victor Frankenstein revisita uma Londres gótica de 1816 para contar essa história pela ótica do assistente Igor. Trazendo um elenco de peso, como Daniel Radcliffe como Igor (Harry Potter), James McAvoy como Victor Frankenstein ( Professor Xavier em X-Men), Jessica Brown Findlay como Lorelei ( Lady Sybil Crawley na série da Downton AbbeyAndrew Scott como Roderick Turpin (Jim Moriarty na série Sherlock).

Contado a partir da perspectiva de Igor, o filme mostra as origens obscuras do jovem assistente conturbado e sua amizade redentora com o jovem estudante de medicina, Victor Von Frankenstein. 

Cheio de efeitos especiais o filme não é um retrato fiel do livro de Mary Shelley, mas uma livre adaptação do conto.



Confira no trailer:

Já o Livro Frankenstein ou o Moderno Prometeu, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres.  
Frankenstein ou o Moderno Prometeu é considerada a primeira obra de ficção científica da história.
O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. 
O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental. 
O aclamado autor de literatura de terror Stephen King considerou Frankenstein um dos três grandes clássicos do gênero, sendo os outros dois Drácula e Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde. A obra está em domínio público e está disponível gratuitamente na Internet em língua inglesa.

No vídeo a seguir é possível conhecer o resumo do Livro através de desenho, um trabalho maravilhoso de Adriel Campos, confira:




Mary Shelley escreveu essa história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. 
Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. 

Nascida em Londres, em 30 de agosto de 1797. Esposa do poeta inglês Percy B. Shelley, escreveu Frankenstein para participar de um concurso de histórias de terror realizado na intimidade do castelo de Lord Byron. 

Mesmo competindo com grandes gênios da literatura universal, acabou redigindo esta que é uma das mais impressionantes histórias de horror de todos os tempos. 

A história do Dr. Victor Frankenstein e da monstruosa criatura por ele concebida vem fascinando gerações desde que foi publicada há mais de cem anos. 

Brilhante história de horror, escrita com fervor quase alucinatório, Frankenstein representa um dos mais estranhos florescimentos da imaginação romântica.

Mary Shelley foi reconhecida como grande romancista ainda em vida. A autora morreu de câncer cerebral em 1º de fevereiro de 1851, com 53 anos, em Londres.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Unicamp lança repositório de sua produção científica e intelectual

Prof. Regiane fez o lançamento de abertura a público da produção científica e intelectual da instituição.


Compartilhado de: http://www.unicamp.br
O Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) promoveu na manhã desta terça-feira (24), durante edição dos Fóruns Permanentes, o pré-lançamento do Repositório da Produção Científica e Intelectual da Universidade, que tem por objetivo oferecer acesso aberto e público à produção científica e intelectual da instituição. Segundo a coordenadora do SBU, Regiane Alcântara Eliel, o lançamento oficial do Repositório ocorrerá no próximo dia 2 de dezembro, em cerimônia agendada para o auditório da Biblioteca Central Cesar Lattes (BC-CL).
O Repositório, de acordo com Regiane, já conta com 114 mil documentos, entre dissertações, teses, artigos científicos etc. “O Repositório é o instrumento oficial para coleta, organização, disseminação e preservação de todo o conhecimento produzido na Unicamp”, explica. Para ter acesso ao acervo, o interessado precisará somente entrar no site, por meio deste endereço.
A busca do conteúdo pode ser feita por título, autor, assunto ou data de publicação. Não é necessário sequer fazer cadastro ou criar uma senha. “O acesso é totalmente aberto. Com isso, ganha a Unicamp, que ampliará a visibilidade da sua produção científica e intelectual, e ganha a sociedade, que poderá se valer desse conhecimento”, considera.
Ainda conforme a coordenadora do SBU, haverá quatro tipos de acesso aos documentos contidos no Repositório: aberto, restrito à Unicamp, embargado (por determinado período) e fechado. As restrições de acesso estão relacionadas, por exemplo, a questões de direito autoral. “Ao clicar no documento desejado, o usuário será informado se existe ou não algum tipo de restrição”, acrescenta Regiane.
Logo após o pré-lançamento do Repositório da Produção Científica e Intelectual da Unicamp, ocorreram três palestras, todas relacionadas ao tema principal do dia, que era justamente os repositórios institucionais. A primeira delas, ministrada pelo doutorando em Direito pela Universidade de Brasília (UnB), Luis Paulo Bogliolo, tratou dos direitos autorais das obras abrigadas nesses ambientes.
Participaram da mesa de abertura do evento, além da coordenadora do SBU, o assessor da Coordenadoria Geral da Unicamp (CGU), professor José Marcos Pinto da Cunha; o assessor da Pró-Reitoria de Pesquisa, professor Max Costa; o assessor da Pró-Reitoria de Graduação, professor João Paulo Borin; e a coordenadora do Sistema de Arquivos da Unicamp (Siarq), Neire do Rossio Martins.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

12 Livros Para Quem Adora Magia

O Muito Mais que Livros encontrou essa lista super interessante de livros sobre magia no site Livros e Tal, com o objetivo de suprir a falta que a série Harry Potter deixou para os fãs (pelo menos, até o próximo lançamento cinematográfico de J. K. Rowling - Animais Fantásticos e Onde Habitam, previsto para 18 de novembro de 2016). 
Essa lista traz opções que agradam desde fãs de Rowling, a admiradores da arte da magia até crianças que estão iniciando nesse gênero literário.
Ficou interessado? Então não deixe de dar uma olhadinha nessas sugestões:

Os Magos, Lev GrossmanOs Magos,  trilogia de Lev Grossman

O primeiro livro é frequentemente descrito como “Harry Potter para adultos”. Não é uma descrição precisa, mas não está muito longe disso. A série é uma homenagem a grandes obras de fantasia, com acenos para HP e uma pontuação de outros títulos. A maior influência, porém, é provavelmente ‘As Crônicas de Nárnia‘ de CS Lewis. Se você ama Nárnia e HP, você vai adorar este.
Sinopse:
Quentin Coldwater é um gênio precoce às vésperas de entrar na faculdade. Como a maioria das pessoas, Quentin acreditava que a magia não era algo real. Acreditava. Tudo muda quando ele é surpreendentemente admitido em uma universidade – muito antiga, muito secreta, muito exclusiva – de estudos mágicos, ao norte de Nova York.
Após se esgueirar por um terreno baldio do Brooklyn na tarde de inverno em que deveria ter feito sua entrevista para entrar em Princeton, Quentin se vê, em pleno verão, no idílico campus da misteriosa Brakebills. Ali – não antes de um difícil e cansativo exame de admissão – ele dá início a uma extensa e rigorosa iniciação ao universo acadêmico da feitiçaria moderna; ao mesmo tempo, descobre também os princípios boêmios da vida universitária – amizades, amores, sexo e álcool.

A Wizard of Earthsea, Usula K. Le GuinnThe Earthsea Cycle (Saga Terramar, traduzido) de Ursula K. LeGuin

Terramar é um mundo feito de grandes mares e nações insulares. As pessoas vivem em sociedades letradas, não-industriais, e a magia desempenha um papel importante na vida diária da maioria dos habitantes do planeta. Esse mundo foi introduzido em um conto em 1968, e LeGuin publicou uma série de romances e contos ambientados naquele reino, o mais recente em 2001.
A saga conta a historia de um menino chamado Dunny/Ged/SparrowHawk, e sua jornada pelo mundo de Terramar e como, eventualmente, se tornou o mago mais poderoso de todos.
Infelizmente, até o momento, The Earthsea Cycle ainda não foi publicado no Brasil.

O Nome do Vento, Patrick RothfussA Crônica do Matador do Rei, de Patrick Rothfuss

Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso, e o seu passado está repleto de histórias que são mais do que dignas de serem contadas. Mais do que uma trama bem construída e personagens cativantes, o que torna O Nome do Vento, primeiro volume da saga, uma obra tão especial – que levou Patrick Rothfuss ao topo da lista de mais vendidos do The New York Times – é sua capacidade de encantar leitores de todas as idades.
Sinopse:
Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, “O Nome do Vento” acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano – os lendários demônios que assassinaram sua família no passado.
Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade – notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame.

Finishing School, série de Gail CarrigerThe Finishing School Series, Gail Carriger

Sophronia é praticamente um moleque , e isso faz dela algo como uma decepção para sua mãe. É assim que ela acaba uma estudante na Mademoiselle Geraldine’s Finishing Academy para jovens senhoras de qualidade. Lá, ela descobre todas as coisas que sua mãe esperava dela – refinamento, etiqueta. Ela também aprende a se tornar uma espiã de classe mundial.
Sendo um prequel da coleção ‘O Protetorado da Sombrinha‘,  a série é composta por quatro livros, sendo que os três primeiros já foram publicados e o quarto e último será em novembro de 2015. A série é ambientada no mesmo mundo de ‘O Protetorado da Sombrinha’, porém se passa 25 anos antes da mesma. A Editora Valentina ainda não se pronunciou se publicará este série por aqui.

Sabriel, O Reino Antigo, Garth NixO Reino Antigo, de Garth Nix

A série começa com a história de Sabriel , uma menina que viveu fora dos muros do Reino Antigo toda a sua vida. Mas seu pai desaparece, e ela tem que encontrá-lo. Ela é confrontada com a desconhecida “mágica livre” e com o mal que ela nunca poderia ter imaginado. Apenas a primeira história nesta trilogia é dela. Cada conto se concentra em um personagem diferente. Os outros dois livros são Lirael e Abhorsen.
Sinopse:
Primeiro volume da série O Reino Antigo, lançamento Rocco Jovens Leitores no Brasil, Sabriel – A missão da guerreira é uma história de fantasia e aventura ambientada numa terra dividida entre a modernidade e as tradições mágicas por um enorme muro. De um lado, está a Terra dos Ancestrais, um lugar onde a razão e a tecnologia predominam; de outro, o Reino Antigo, onde vivem perigosas criaturas sobrenaturais e onde a magia impera. Neste lugar de equilíbrio frágil, apenas uma pessoa é designada para cruzar a barreira entre os dois mundos e evitar uma tragédia.

Sombra e Ossos Leigh BardugoGrisha, trilogia de Leigh Bardugo

A trilogia Grisha narra a história de Rivkada, uma nação devastada pela guerra   dividida pela Dobra das Sombras. Quando uma jovem soldado testemunha um ataque brutal contra sua melhor amiga, ela demonstra um poder que pode simplesmente ser a chave para pôr fim a todos os conflitos.
Sinopse:
Alina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza – o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras -, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter. A partir disso, é arrancada de seu mundo conhecido e levada da corte real para ser treinada como um dos Grishas, a elite mágica liderada pelo misterioso Darkling.
Com o extraordinário poder de Alina em seu arsenal, ele acredita que poderá finalmente destruir a Dobra das Sombras. Agora, ela terá de dominar e aprimorar seu dom especial e de algum modo adaptar-se à sua nova vida sem Maly. Mas nesse extravagante mundo nada é o que parece. As sombrias ameaças ao reino crescem cada vez mais, assim como a atração de Alina pelo Darkling, e ela acabará descobrindo um segredo que poderá dividir seu coração – e seu mundo – em dois. E isso pode determinar sua ruína ou seu triunfo.

A Estação dos Ossossérie de Samantha ShannonA Estação dos Ossos, Samantha Shannon

Esta história se passa em um futuro não muito distante e se concentra em Paige Mahoney, uma vidente que é jogada em uma prisão secreta porque seu dom é considerado traição. Lá, ela encontra uma raça de criaturas que querem ajudar a desenvolver e utilizar o seu dom . Ela deve aprender a confiar neles, se pretende escapar de seu confinamento.
O primeiro livro da série (de sete livros) de sci-fi/fantasia, alcançou o número de 7.000 cópias vendidas na edição hard cover em menos de uma semana de lançamento, entrando para a lista dos mais vendidos da New York Times.
Sinopse:
2059. Paige Mahoney tem dezenove anos e trabalha no submundo do crime da Londres de Scion, na zona dos Sete Quadrantes, para Jaxon Hall. O seu trabalho consiste em procurar informações invadindo a mente de outras pessoas. Paige é uma caminhante de sonhos, uma clarividente – e, no seu mundo, no mundo de Scion, comete traição pelo simples fato de respirar. Está a chover no dia em que a sua vida muda para sempre. Atacada, drogada e raptada, Paige é levada para Oxford – uma cidade mantida em segredo há duzentos anos e controlada por uma raça poderosa, vinda de outro mundo, os Refaim. Paige é atribuída ao Guardião, um Refaíta com motivações misteriosas. Ele é o seu mestre. O seu professor. O seu inimigo natural. Mas, para Paige recuperar a sua liberdade, tem de se deixar reabilitar naquela prisão onde tem por destino morrer.

Hex Hall, Rachel HawkinsHex Halltrilogia de Rachel Hawkins

Sophie Mercer é uma bruxa, uma bruxa que não consegue controlar seus poderes e atrai demasiada atenção com um feitiço de amor poderoso que dá errado. Sua punição é ser enviada para um reformatório para prodígios (bruxas, fadas, metamorfos). Como tende a acontecer quando um grande grupo de adolescentes diferentes da média se reúne , as coisas ficam complicadas.
‘Sortilégio’, ‘A Maldição’ e ‘O Sacrifício’ são os títulos dos três volumes, lançados pela editora Galera Record.
Sinopse:
Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns arranhões. Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar – leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie – um poderoso feiticeiro europeu – só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais. Seu pai que define a sentença – Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer ‘prodígio’ que saia da linha – ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc. A tendência de Sophie para encrencas não decepciona e uma série de ataques a estudantes acaba fazendo da única amiga de Sophie a suspeita número um na mira do Conselho e da direção da escola.

A PIOR DAS BRUXAS Jill MurphA Pior das Bruxas, série de Jill Murphy

Esta série tem sido uma favorita de jovens leitores por mais de 40 anos nos EUA, e se os leitores pensavam que tinham que esperar um longo tempo pelos sete livros de Harry Potter, eles devem ter em mente que levou aproximadamente 39 anos para a série chegar ao livro número 7. Eles são uma introdução agradável ao mundo da feitiçaria, no entanto, eles não têm a escuridão que permeia o conto de Potter, e concentram-se mais sobre as travessuras de uma jovem bruxa desajeitada chamada Mildred Hubble (Mirtes Mistério).
Sinopse:
Mirtes nunca tinha mexido uma poção com alegria, nem voado em sua vassoura com orgulho – ela estava sempre ocupada demais em manter-se no prumo! Pilotar uma vassoura mágica não é nada fácil! Mirtes Mistério é uma aprendiz de bruxa na academia de Dona Hilária e está aprontando grandes confusões. Não consegue guiar sua vassoura sem esbarrar nas outras e sempre troca as palavras mágicas. Mas ela vai em frente… Até que um dia transforma Etelvina, a queridinha da professora, em sua pior inimiga.

Jonathan Strange & Mr. Norrell, Susana ClarkeJonathan Strange & Mr. Norrell, de Susanna Clarke

Sucesso de crítica e vendas no mercado internacional, “Jonathan Strange & Mr. Norrell” narra o confronto de dois magos que pretendem trazer a magia de volta à Inglaterra, durante o período das guerras napoleônicas, e investigar os motivos do desaparecimento da magia. Quer “provar” sem virar uma página? Confira a adaptação na série da BBC.
Sinopse:
A prática da magia foi considerada extinta da Inglaterra desde os tempos medievais do Rei Corvo. Em 1806, aqueles que se intitulam magos são apenas estudiosos da história da magia. Mas, um dia, dois desses magos teóricos resolvem investigar os motivos do desaparecimento da magia. E assim conhecem Mr. Norrell, um mago recluso que desafia a todos ao mostrar seus poderes. Para provar que a magia ainda existe, Mr. Norrell reúne os magos teóricos na catedral de York e faz com que as estátuas de pedra comecem a falar. Em troca de seu ato, exige a imediata dissolução da Sociedade de Magos. Agora com fama e poder, ele abandona a reclusão e vai para Londres, onde colabora com o governo no combate a Napoleão Bonaparte.
Começa então a colocar em prática seu plano secreto de controlar a magia na Inglaterra. Tudo vai bem, até o momento em que seu discípulo, o arrogante e impetuoso Jonathan Strange, resolve se rebelar contra a visão restrita de Norrell sobre o lugar destinado à magia. Strange decide seguir seu próprio rumo como mago e resgatar os poderes do lendário Rei Corvo, mas acaba colocando em risco a si próprio, aos que o cercam e à toda a Inglaterra.

O Circo da NoiteO Circo da Noite, de Erin Morgenstern

Esta também é uma história sobre dois mágicos. Eles são rivais, e fazem uma aposta sobre quem pode treinar o aprendiz mai qualificado. É uma aposta que dita as vidas desses dois jovens aprendizes.  Eles sabem que é uma competição, e eles entendem o seu campo de jogo – um circo. Suas atrações estão alojadas em belas tendas em preto e branco, e eles só rolam para trás as abas à noite. O que eles não entendem, no entanto, é o quão longe eles têm que ir para vencer uma aposta.
Já tivemos o prazer de falar sobre ‘O Circo da Noite’ aqui neste outro post, confira mais detalhes lá.

The Rook, de Daniel O’MalleyThe Rook, Daniel O’Malley

É uma história sobre uma agência secreta que protege o mundo de ameaças sobrenaturais. É composta por pessoas com habilidades incomuns, e a organização, a Checquy, busca educar e formar jovens que são encontrados para possuir tais habilidades.
No centro da história está Myfanwy Thomas, uma Rook, uma das mais altas posições do ranking dentro da Checquy. Ela acorda sem memória e tem que seguir as instruções que deixou para si mesma, não importa o que aconteça. É a única maneira para o que ela pode fazer e o que pretende fazer, proteger o mundo.
Assim como ‘Finishing School‘ e ‘Earthsea‘, ‘The Rook‘ infelizmente ainda não foi publicado no Brasil.

sábado, 21 de novembro de 2015

Por um Novo Conceito de Biblioteca

É um fato que Biblioteconomia é Muito Mais que somente Livros mas apesar dos esforços em demonstrar todo o potencial da profissão estamos esquecendo que as Bibliotecas são e devem ser o valorizadas nessa profissão. Então, por que não mostrar todo o potencial das Bibliotecas? Criar novas formas de interesse? Ou até usar todo o potenciar empreendedor para transformar esse ambiente?
 Uma de minhas maiores indignações na Biblioteconomia é quando vejo estudantes, profissionais e professores quando abordados sobre perguntas como “O que faz o bibliotecário?” ou “O que estuda a Biblioteconomia?” e a resposta vem ressonantemente vazia: o bibliotecário não trabalha apenas em biblioteca ou a Biblioteconomia não se estuda apenas para atuar em biblioteca.

A priori, a resposta faz sentido pela ampliação do mercado biblioteconômico e pela pluralidade do modus operandi acadêmico e profissional da Biblioteconomia. Porém, o problema são os sentidos ocultos da resposta. O primeiro deles é o de relegar a um plano inferior o papel da biblioteca e sua relevância para o fazer bibliotecário.
O segundo é a iniciativa de negar sem afirmar ou sustentar um discurso consistente, pois “não trabalha apenas em biblioteca” implica no famoso “sei o que não quero para minha atuação profissional, mas não sei necessariamente o que quero”.
O terceiro implica na falta de reconhecimento das múltiplas funções e aplicações sociais, gerenciais, tecnológicas e humanas que a biblioteca possui e não somente para a Biblioteconomia, mas para a sociedade em geral.
Rejeitar a biblioteca em face da falta de valorização governamental ou da propriedade privada ou ainda de diversos setores da sociedade, incluindo, intelectuais, é rejeitar a amplitude da Biblioteconomia enquanto disciplina de prática profissional, política e humana, que culmina (intencionalmente ou não) na rejeição dos fazeres cultural e educacional que envolve ações das bibliotecas públicas, escolares, universitárias, populares, especializadas etc.
Ainda na vertente daqueles que desvalorizam a biblioteca (intencionalmente ou não), reduzi-la a uma mera coleção de acervos é minimizar o seu potencial de ação junto a sujeitos.
Isso mostra que é preciso avançar na Biblioteconomia e nas práticas sociais sobre o conceito de biblioteca, pois limitá-la a um conjunto de coleções de materiais, especialmente bibliográficos, é desmerecer o papel da biblioteca em instituições escolares, universitárias, empresas, indústrias, bancos, empresas de comunicação e outros espaços passíveis de existência de bibliotecas e atuação do bibliotecário.
A Lei 12.244/10 apresenta um elemento político-institucional que conceitua a biblioteca escolar (e se aplica a outros tipos de biblioteca) como “a coleção de livros, materiais videográficos e documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura.”
Esse conceito, embora apresente um esforço de reconhecer o papel da biblioteca, peca por render sujeitos (autores, mediadores e usuários) a coleções e não conceber a biblioteca a partir da centralidade do sujeito e o acervo como um dos procedimentos que estimulam a produção de informação e construção do conhecimento desses sujeitos.
Desse modo, entendo que nem toda coleção de materiais bibliográficos, videográficos e outros suportes documentais é uma biblioteca. Por isso, defendo o seguinte conceito de biblioteca:
“A biblioteca é um centro que produz, gerencia, organiza e medeia informação em diversos suportes (bibliográficos, vídeográficos, documentais e iconográficos) e formatos (físicos e/ou digitais) para e com a comunidade de usuários, visando a satisfação de necessidades, estímulos para aplicações cotidianas, construção de conhecimentos e/ou geração de novos processos comunicacionais”. 
Evidentemente que este conceito não está pronto e acabado, mas será aprimorado através de práticas acadêmicas e profissionais no âmbito do ensino, pesquisa e extensão de forma articulada, pois todo e qualquer conceito é sustentado a partir de práticas que devem representar uma realidade.
Logo, o conceito de biblioteca precisa representar uma nova realidade: mais humana, estratégica e ampla do ponto de vista pragmático (gerencial, tecnológico e pedagógico).
Portanto, é premente pensarmos a biblioteca como centro de informação de múltiplas perspectivas de atuação, pois o seu reconhecimento depende, em tese, da sustentação de seus conceitos e de suas preconizações nas práticas cotidianas do bibliotecário.
Compartilhado de: http://biblioo.info/humana-estrategica-e-ampla/

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Encerramento da XXXVI Semana de Estudos da Faculdade de Biblioteconomia da PUC-Campinas

Ontem (19) foi o encerramento da XXXVI Semana de Estudos da Faculdade de Biblioteconomia da PUC-Campinas.

Com a presença do professor: Francisco Lopes de Aguiar (FESP/SP)​ proferindo a palestra “Organização e representação da informação fragmentada em repositórios digitais: o caso do Fórum Social Mundial”.


Queremos agradecer ao Professor Cesar Pereira, a organização do evento, aos participantes e aos palestrantes que colaboraram com a cobertura do Muito Mais que Livros.

Confira as fotos do último dia: