quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dicas de Livros para o Halloween e o Dia dos Mortos

Nos próximos dias estaremos comemorando não só o Halloween mas também a Festa do dia dos Mortos e para quem gosta do tema o Muito Mais que Livros separou algumas dicas de literatura para comemorar esses dias com estilo.

Mas afinal o que é o Halloween e o Dia dos Mortos?
Halloween, conhecido também como Dia das Bruxas é uma celebração popular de culto aos mortosA popularidade do Halloween é maior em alguns países de língua anglo-saxônica (especialmente nos EUA), cujo significado se refere à noite sagrada de 31 de Outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos.   No Brasil, também se comemora o Halloween em festas particulares, mas não possui um significado e valor cultural tão forte como nos Estados Unidos e em outros países, principalmente do Hemisfério Norte. Assistir filmes de terror (envolvendo bruxas, fantasmas e demais temas assustadores, por exemplo), acaba por ser uma das atividades mais apreciadas pelas pessoas durante o Halloween no Brasil.

Já o Dia dos Mortos é uma celebração de origem mexicana que ocorre todo dia 2 de Novembro. Os festejos começam a ser preparados desde o dia 31 de outubro, o que faz com que o período coincida com algumas datas tradicionais católicas como o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Fiéis Defuntos. Mas o Dia dos Mortos não ocorre somente em território mexicano. A data é celebrada em diversas nações em que existe grande presença da população deste país. Um exemplo são os Estados Unidos e algumas outras regiões da América Central. Para se ter uma ideia da importância da data, ela é considerada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura) como um dos Patrimônios da Humanidade.
As origens que levam os mexicanos a comemorar o Dia dos Mortos remetem ao tempo em que os espanhóis chegaram ao continente americano. Segundo alguns historiadores, povos como totonacas, náuatles, purépechas, maias e astecas já faziam um culto em homenagem aos mortos. Estes rituais são tão longevos que, em alguns casos, chegam a ter mais de três mil anos de história. No período anterior à chegada dos espanhóis, praticava-se a conservação de crânios como forma de prêmios. Esses crânios eram exibidos em cultos para celebrar o renascimento e a morte.

Vamos as dicas: 

Goosebumps  é uma série de livros do gênero ficcional de terror de autoria de R.L. Stine. Sessenta e dois livros foram publicados sob o título de Goosebumps de 1992 a 1997Resenha do Livro e do ultimo filme 

O Estranho Mundo de Jack em Mangá, de Jun Asuka O Estranho Mundo de Jack (ou The Nightmare Before Christmas) é um dos filmes mais icônicos da carreira de Tim Burton, atualmente com seu personagem principal já fazendo parte do panteão da cultura pop. Mas algo que muitos desconhecem é que o filme fez um sucesso estrondoso no Japão, tendo sido inclusive adaptado em formato mangá, que nada mais é do que o quadrinho japonês. 

Publicado no nosso país primeiramente pela Panini em 2007, o mangá foi republicado este ano pela editora Abril. O Estranho Mundo de Jack acompanha a história de Jack Esqueleto, uma criatura que se cansa de comemorar o Dia das Bruxas – note que ele mora em um lugar chamado Halloween Town -, e anda por aí, até que tropeça em um lugar bem bizarro para uma criatura como Jack, a Cidade do Natal. E ele volta correndo para contar a todos que naquele ano eles comemorarão o Natal e, inclusive substituirão o vilão máximo e líder de todo o Natal, o temível e terrível Papai Cruel. É, realmente acho que ele não conseguiu compreender o espírito da coisa.
Série The Walking Dead - Robert Kirkman e Jay Bonansinga - A ASCENSÃO DO GOVERNADOR: No Universo de The Walking Dead não existe vilão maior do que o governador,o déspota que comanda a cidade de woodbury. Eleito pela revista americana Wizard como "vilão do ano", ele é o personagem mais controvertido em um mundo de dominado por mortos-vivos.
O CAMINHO PARA WOODBURY: Há alguns meses que Philip Blake, o temido e ao mesmo tempo adorado Governador, organizou Woodbury para que a cidade murada fosse um local seguro no qual as pessoas pudessem viver em paz em meio ao apocalipse zumbi. E paz e segurança é tudo que Lilly Caul, que tenta desesperadamente sobreviver a cada dia que nasce, quer. Porém, mal sabe ela que seguir em direção a Woodbury é estar a um passo do perigo. Uma horda de errantes famintos não é nada perto do que se pode encontrar por lá.

O Médico e o Monstro - Robert Louis Stevenson
O MÉDICO E O MONSTRO: As suspeitas começaram quando Mr. Utterson, um circunspecto advogado londrino, leu o testamento de seu velho amigo Henry Jekyll. Qual era a relação entre o respeitável Dr. Jekyll e o diabólico Edward Hyde? Quem matou Sir Danvers, o ilustre membro do parlamento londrino?
Assim começa uma das mais célebres histórias de horror da literatura mundial. A história assustadora do infernal alter ego do Dr. Jekyll e da busca através das ruas escuras de Londres que culmina numa terrível revelação.



Festa no céuCom produção de Guillermo del Toro a animação Festa no Ceu traz efeitos visuais primorosos com personagens dublados por famosos como os atores Channing Tatum, Zoe Saldana e Diego Luna, e uma trilha sonora digna de festival de música. No Brasil, os atores Thiago Lacerda e Marisa Orth estão entre os dubladores. No filme, dois amigos, o romântico Manolo (Luna) e o valente Joaquim (Tatum), disputam o amor de uma mesma garota, Maria (Saldana). O que seria um delicado triângulo amoroso se torna um jogo perigoso quando, no Dia dos Mortos, ou melhor, no Día de los Muertos, espíritos e entidades vêm ao mundo dos vivos e decidem apostar nessa briga.


Frankenstein - Mary Shelley - FRANKENSTEIN: A princípio, tratava-se de um pequeno conto sobre um jovem estudante suíço que ambicionava criar um ser ideal, injetando vida a um corpo morto. Mais tarde, transformado em romance, tornou-se um marco na literatura do gênero. Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein; or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.

Entrevista Com o Vampiro – Anne Rice 

anne rice
Estamos em uma pequena sala, face a face com o Vampiro, enquanto ele despeja a carga repugnante, erótica e mágica das confissões sobre os primeiros 200 anos de sua existência de morto-vivo.
Ele fala com simplicidade, tranqüila e delicadamente, da noite em que, sendo ainda herdeiro – jovem, educado e romântico – de uma grande fazenda na Louisiana, deixou a existência humana, conduzido pelo brilhante e sinistro Lestat, para a outra vida “sem fim”… aprendendo a se saciar, primeiro com o sangue dos galos e ratos capturados nas ruas devassas de Nova Orleans e, mais tarde, com o sangue de seres humanos.
Anne Rice lança o retorno de Lestat, de Entrevista com o Vampiro

Prince Lestat, o título da publicação até o momento, será lançado para atualizar os novos leitores a respeito da maior criação de Anne Rice. O vampiro se tornou mundialmente famoso por ter ganhado vida nos cinemas com Tom Cruise, em Entrevista com o Vampiro, lançado em 1994.  


“Estou muito feliz em anunciá-lo [o livro] porque levei muito tempo para escrevê-lo”, disse ela. “Tive que ler todas as Crônicas Vampirescas [saga literária anterior] novamente e meio que tive que... Eu não quero ser irritante ou pretensiosa tratando o personagem como um ser humano real, mas eu tive que jogar Lestat no chão, espancá-lo e dizer: ‘Olha só, você precisa conversar comigo, preciso saber o que você anda fazendo. E, de repente, ele começou a falar. Eu fiquei anotando o que ele ditava e tudo fluiu esplendidamente bem, e foi muito emocionante.”


A última aparição do vampiro nos livros de Anne foi em Cântico de Sangue, lançado em 2003.Prince Lestat deve ser publicado em outubro – ainda não há previsão de chegada ao Brasil. 




Drácula - Bram StokerDRÁCULA: No romance, Jonathan Harker é um jovem advogado enviado ao castelo do conde Drácula, na Transilvânia. Durante a viagem, Jonathan percebe que foi envolvido em uma trama sinistra, cheia de mistério, em que nada é por acaso, e da qual só sairá vivo se for capaz de exterminar o poderoso conde e sua amaldiçoada sede de sangue.


Histórias – Alfred Hitchcock

alfred hitchcock historiasAntes de qualquer mal entendido vale deixar claro que esse não é um livro escrito por Alfred Hitchcock, mas um livro de contos de outros escritores que foram selecionados pelo mestre do suspense no cinema. Ou seja, contos que o diretor gostou e separou em um livro para os amantes do gênero.
Os autores desses contos não são muito conhecidos, mas conseguem proporcionar horas de muito entretenimento com suas histórias. Algumas delas nos fazem pensar, inclusive, no quão a natureza humana é obscura. Muitas das narrativas são policiais, mesmo as que não apresentam investigações, afinal, o crime está em todos os lugares.

O Fantasma da Opera – Gaston Leroux

o fantasma da operaA obra de Gaston Leroux, tão famosa e diversas vezes adaptada ao teatro e para o cinema, é uma história envolvente de mistério e paixão.
Dentro da Ópera de Paris vive um desfigurado fantasma que, ao se apaixonar por uma jovem cantora, Christine Daaé, sai dos porões do teatro para transformá-la na nova estrela. Porém, ao ver que não é correspondido, o fantasma se enfurece, o que dá espaço para uma trama cheia de paixão obsessiva e ciúmes doentio.



A Mulher de Preto - Martyn Waites Durante a Segunda Guerra Mundial, a Grã-Bretanha é devastada por bombas alemãs. Enquanto os desafortunados encontram seu fim em meio a escombros e explosões em uma Londres arruinada, os sobreviventes buscam proteção nas estações de metrô e as crianças são enviadas para a zona rural para fugir do horror da Blitz.
A professora Eve Parkins é responsável por um desses grupos de crianças que segue para o campo. O destino: a Casa do Brejo da Enguia. A nova residência, localizada em um pântano e sempre encoberta por uma espessa bruma, agora está reformada e pronta para servir de escola e abrigo. Porém, existe algo na casa que deixa a jovem professora inquieta. Um mofo preto que parece se esgueirar pelas paredes, pesadelos angustiantes e um ruído aterrador vindo do porão à noite.
Edward, uma das crianças do grupo, tem um passado trágico. Após testemunhar a morte da mãe em um ataque aéreo, ele se retrai completamente. Sempre afastado, busca consolo em um fantoche que encontra na casa. No entanto, longe de ser apenas um brinquedo, o boneco parece servir de instrumento para o menino conversar com alguém.
Logo os novos residentes da Casa do Brejo da Enguia percebem que há mais uma pessoa entre eles. E ela parece ter planos para os visitantes.

O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde

o retrato de dorian grayAdaptação em português do clássico da literatura irlandesa, com linguagem acessível para o público jovem. Dorian Gray é um jovem belíssimo, que tem seu retrato pintado por Basil Hallward. O pintor apresenta Dorian ao Lorde Henry Wotton, que o faz tomar consciência de sua beleza e do valor de sua juventude e o inicia num mundo de vícios e desregramento. Apaixonado pela própria imagem e influenciado pelas palavras de Lorde Henry, Dorian deseja permanecer eternamente belo e jovem como no retrato. Misteriosamente, seu desejo é atendido. Conserva sua imagem jovem e inocente, enquanto o retrato muda, refletindo seu estado real de degeneração.
O Grande Livro de Histórias de Fantasmas - Richard Dalby No livro, o olhar feminino incide direta e precisamente em um dos gêneros clássicos da literatura, os contos de horror. As perspectivas apresentadas nas 34 histórias, contudo, são as mais variadas. Há narrativas tradicionais e estudos psicológicos modernos, clássicos contos de casas mal-assombradas e fábulas de mistério de teor feminista. Algumas das histórias são inquietantes; outras, francamente assustadoras; mas todas são narrativas antológicas que investigam como mulheres lidam com a paixão, a angústia e a raiva.
As 31 autoras britânicas reunidas em O Grande Livro das Histórias de Fantasmas estão entre as mais importantes dos séculos XIX a XXI. Algumas dedicaram suas vidas a histórias de suspense e mistério, outras se entregam aqui a um raro exercício no gênero. A lista inclui Charlotte Brontë, a mais velha das irmãs do clã, autora de Jane Eyre; Edith Wharton, ganhadora de um prêmio Pulitzer por A Era da Inocência; May Sinclair, crítica literária e uma das mais ativas militantes pelo voto feminino em sua época; A. S. Byatt, autora de Possessão e Anjos e Insetos, de produção longa e ainda na ativa, e muitas outras.

O Diário de Jack, o Estripador 

- Shirley Harrison

Estou com medo de olhar tudo que escrevi. Talvez fosse mais sensato destruir isto, mas em meu coração não consigo me obrigar a fazê-lo. Já tentei uma vez, mas como o covarde que sou, não consegui. Talvez em minha mente atormentada eu deseje que alguém leia isto e entenda que o homem que me tornei não era o homem que um dia fui.O que está por trás do polêmico diário atribuído a Jack, o Estripador, um dos mais cruéis psicopatas da História.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A Biblioteca: um curta-metragem sobre as maravilhas da biblioteca de Jason LaMotte

A Biblioteca de Jason LaMotte conta a história de Emily (interpretada por Missy Keating), uma menina de 13 anos, que vem com sua bicicleta à biblioteca todos os dias depois da escola. 
Até que começa a receber notas de um admirador secreto, com às passagens românticas dos livros velhos em prateleiras da biblioteca. À medida que o filme avança, descobrimos que quem escreveu as notas românticas não era quem ela esperava. 
O filme traça sua trama entorno do primeiro amor, sobre bibliotecas e escrita, e sobre a tristeza em torno demência. 

"Ainda me lembro do acordo, mesmo que certas seções de livros, cheiros e sons eram. A memória de minha biblioteca de bairro, ainda tem tudo coberto com um sentimento de respeito e tranquila sensação mágica de sonho para mim, este tipo especial de santuário cheio de conhecimento, cheio de histórias ".  Jason LaMotte
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A Biblioteca de Jason LaMotte on Vimeo.
Compartilhado e traduzido pelo Google Tradutor: http://www.universoabierto.com/

terça-feira, 27 de outubro de 2015

80 anos de Maurício de Souza e as Curiosidades da Turma da Mônica

Maurício de Souza completa 80 anos de vida, dia 27 de outubro de 2015 e após mais de 250 personagens e com mais de 50 anos de "Turma da Mônica" ainda surpreende seus fãs com curiosidades e as origens de seus personagens, confira algumas delas:

Origem dos seus personagens

Chico Bento - Na vida real, Chico bento era irmão de Dita. Nos gibis, virou seu neto. Quando surgiu, em 1961, era coadjuvante das tirinhas de Hiro e Zé da Roça, mas inverteu o jogo e acabou virando protagonista
Vó Dita - A avó de Chico Bento tem o mesmo nome e características da avó do próprio Maurício. Ambas são carinhosas e boas contadoras de história. Foi ouvindo os "causos" dela sobre o irmão que Maurício criou Chico Bento.
Cebolinha - Amigo de infância de Márcio, Luiz trocava o R pelo L e , por causa do cabelo espetado, foi apelidado de Cebolinha pelo pai de Maurício. Até hoje é chamado de Cebola em Mogi das Cruzes (SP), onde ainda vive.
Cascão - Outro garoto da turma de Márcio. Tal qual o personagem criado em 1960, não era lá muito higiênico. ao contrário do que rolou com Cebolinha, a amizade com o sujinho não durou - e Maurício não lembra seu nome real.
Rolo - Em 1969, Márcio, o irmão de Maurício, tinha um look meio hippie, cabeludão e barbado. Foi a origem do visual do melhor amigo da Tina. O nome vem dos "rolos"em que Marcio estava sempre metido.
Bugu - Marcio trabalhou nos estúdios da Turma da Mônica por vários anos. Ele criou o Bugu como autoretrato. É por isso que, como todo irmão, ele "pentelha" o Bidu ( alter ego do Maurício). Daí vem o bordão "Alô, mamãe!"
Bidu - Seu primeiro personagem, de 1959, foi baseado no cãozinho de sua infância. Nessa época, o Franjinha, dono do Bidu, também tinha características do quadrinista
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Tina - A colega de Mauricio na época do colégio foi parar nas HQs em 1964. Em sua estreia, era meio hippie e estava na mesma faixa etária da Mônica. Nos anos 80, foi reformulada e “envelhecida”
Do Contra - O nono filho sempre foi o diferentão da família. Torcia contra o Brasil na Copa, vestia-se de preto... Virou o Do Contra. É irmão de Nimbus nas HQs e também surgiu em 1994
Nimbus - Em outra crônica do seu site, Maurício conta que, tão logo Mauro aprendeu a falar, já perguntava se ia chover. O garotinho também adorava ver a previsão do tempo. Estreou em 1994
Marina - A sétima filha puxou seu talento para o desenho. E passou a infância pedindo para virar personagem. Realizou o sonho em 1994, quando tinha 9 anos. No gibi, é filha do próprio Mauricio
Magali - Veio pouco depois da criação da Mônica. Em uma de suas crônicas no site monica.com.br, ele conta que, na infância, sua filha realmente traçava uma melancia inteira – e até hoje é boa de garfo
Mônica - A segunda filha tinha todos os traços que a consagraria nas HQs: era baixinha, gorducha, dentuça e voluntariosa. Surgiu em 1963 como coadjuvante de Cebolinha, mas logo se tornou estrela
Maria Cebolinha - Maurício teve quatro casamentos e dez filhos. Sua primogênita inspirou a irmã caçula de Cebolinha. Ela foi criada em 1960, quando Mariângela também era bebê
Zé Lelé - O irmão gêmeo de Chico na vida real também viveu grandes “aventuras” na época em que Mogi das Cruzes (SP) era pura roça. Nas HQs, virou o Zé Lelé, parceiro mais ingênuo do caipira
Curiosidades
1. 18 de julho de 1959 pode ser considerado o dia do nascimento da Turma: foi nesse dia que estrearam as tirinhas do Bidu e do Franjinha na “Folha da Tarde”.
2. O primeiro personagem criado pelo Mauricio de Sousa foi o Capitão Picolé, quando o desenhista ainda estava na escola.
3. O Capitão Picolé nunca teve uma tirinha ou um gibi próprios, mas fez aparições especiais em algumas revistas da Turma, como a especial “Mônica 35 anos” (1998) e a “Lostinho” (2006).
4. A primeira a ganhar uma revistinha foi a Mônica, em 1970.
5. A primeira tiragem da revista da Mônica foi de 200 mil exemplares.
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6. Em 1973 foi a vez do Cebolinha ganhar revista própria.
7. Cascão e Chico Bento viraram revistinhas no mesmo ano: 1982.
8. A última a ganhar revistinha própria foi a Magali, em 1989.
9. A família da Magali é de origem nordestina. A avó dela é cearense.
10. Magali é canhota.
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11. Pelezinho não foi o único personagem inspirado em um jogador de futebol: em 2006, Mauricio lançou uma revista do Ronaldinho Gaúcho.
12. E em 2013, do Neymar.
13. A Mônica e a Magali foram inspiradas em filhas de Mauricio e o Cebolinha e o Cascão, em amigos dele da turma da infância, em Mogi das Cruzes.
14. Em 1976, Mauricio queria criar um personagem criança inspirado em Pelé. O jogador queria que o personagem fosse adulto, como ele. Mauricio então combinou que os filhos de Pelé desempatariam a contenda. Pelezinho, criança, estreou no mesmo ano.
15. Nos Estados Unidos, o Chico Bento se chama Chuck Billy.
16. Rosinha virou Rosie Lee e Zé da Roça, Cousin Benny.
17. A Turma da Mônica também é publicada nos Estados Unidos. E se chama Monica’s Gang.
18. E o Penadinho se chama Bug a Boo.
19. O Cebolinha virou Jimmy Five, Cascão se chama Smudge e Magali, Maggy.
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20. Antes de emplacar suas tirinhas, Mauricio era repórter policial.
21. Mauricio diz que não conseguia ver sangue, então pedia para o fotógrafo que trabalhava com ele se aproximar das cenas de crime e descrever a situação para ele.
22. Os personagens principais das tirinhas que dariam origem à Turma do Chico Bento eram o Zé da Roça e o Hiro, e não o Chico.
23. O nome verdadeiro do Zé Lelé é José Leocádio.
24. Nas primeiras historinhas, o Bidu era cinza.
25. O desenho do personagem foi inspirado na raça Schnauzer.
26. Para criar o Bidu, Mauricio se inspirou em um cachorrinho que ele tinha quando era pequeno.
27. O cachorrinho se chamava Cuíca.
28. Em 2008 veio uma revista com as aventuras da turma adolescente: Turma da Mônica Jovem.
29. E o Chico Bento não ficou atrás: “Chico Bento Moço” estreou em 2013.
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30. Marcio de Sousa, irmão de Mauricio que morreu em 2011, ajudou a desenhar o Louco e criou o Capitão Feio.
31. O nome do Bidu veio de um concurso feito na redação do jornal onde Mauricio trabalhava.
32. O nome do Sansão, o coelho azul da Mônica, também foi decidido em um concurso, vencido em 1983 pela menina Roberta Carpi, de São Paulo.
33. Nas primeiras histórias, o coelho da Mônica era amarelo.
34. Horácio, o tiranossauro-rex vegetariano, é o único personagem que Mauricio ainda desenha pessoalmente.
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35. Originalmente, Nhô Lau perseguia os ladrões de goiaba que atacavam suas goiabeiras dando tiros de espingarda. Segundo o site oficial da Turma da Mônica, “esses atos politicamente incorretos foram banidos das histórias do estúdio”.
36. Logo que surgiram, as histórias de Tina e Rolo se passavam na Bahia, em uma turma de hippies.
37. O nome completo do Piteco é Pithecanthropus Erectus da Silva.
38. O personagem Bugu, cachorro amarelinho sempre disposto a roubar a cena do Bidu, também foi criado pelo irmão do Mauricio, Marcio.
39. O nome verdadeiro do Bugu era Butandor Guglisdécio.
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40. Em 1968, o elefante Jotalhão virou garoto-propaganda de um extrato de tomate e sua imagem aparecia nas latinhas do produto. A campanha foi retomada em 2013, depois de 13 anos fora do ar.
41. O Astronauta trabalha para uma agência chamada BRASA - sigla para Brasileiros Astronautas.
42. A cidade-natal dele é Tangará, mas nunca fica claro em que estado ela se localiza.
43. O nome completo do Cebolinha é Cebolácio Júnior Menezes da Silva.
44. O Cebolinha foi criado antes da Mônica: ele nasceu em 1960, e a gorducha em 1963.
45. Os pais do Cascão se chamam Antenor Araújo e Lurdinha Araújo.
46. Os pais da Mônica se chamam Luisa Moreira Fernandes e Luís Rodolfo Castro de Sousa.
47. Desde 2007, a personagem Mônica é embaixadora da Unicef.
48. Mingau, o gatinho da Magali, tem cinco irmãos: Matias, Nestor, Tita, Percival e Lili.
49. Em uma tira de jornal publicada muito antes de surgir em revistinha própria, o Cascão torcia pelo Santos (!).
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50. A primeira edição de Chico Bento Moço, que conta as aventuras de Chico Bento indo para a faculdade de Engenharia Agrônoma, teve 150 mil exemplares. E esgotou.
51. A Turma já vendeu mais de 1 bilhão de gibis desde 1970.
52. E tem mais de 3 mil itens estampados com os personagens.
53. O primeiro produto licenciado da Turma foi lançado no mesmo ano da revistinha: 1970.
54. Eram os bonecos dos personagens, licenciados pela empresa de brinquedos Trol.
55. Os quatro primeiros números da Turma da Mônica Jovem venderam 1,5 milhão de exemplares.

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O Percussor da Web era Bibliotecário - Conheça Paul Otlet

Um bibliotecário chamado Paul Otlet 

Museu celebra o verdadeiro precursor da web

Alex Wright
Em uma tarde enevoada de segunda-feira, a cidade medieval de Mons, na Bélgica, submersa na neblina, parece um lugar esquecido. Além da catedral gótica obrigatória, não há muito mais que ver por aqui, se
excluirmos um pequeno museu chamado Mundaneum, que fica em uma rua estreita no canto nordeste da cidade. Ele parece ser uma casa isolada o bastante para abrigar o legado de um dos pioneiros perdidos da tecnologia: Paul Otlet.
Em 1934, Otlet delineou os planos iniciais para uma rede mundial de computadores (ou “telescópios elétricos”, como os designava), cujo objetivo seria permitir que as pessoas vasculhassem milhões de documentos, imagens e arquivos de som e vídeo interligados. Ele descreveu a maneira pela qual as pessoas usariam aparelhos para trocar mensagens, arquivos e até mesmo se unir em redes sociais online. Otlet designou a estrutura como “reseau”, literalmente rede, ou, concebivelmente, “web” teia.
Os historiadores costumam traçar as origens da world wide web seguindo uma linhagem de inventores anglo-americanos como Vannevar Bush, Doug Engelbart e Ted Nelson. Mas mais de meio século antes que Tim Berners-Lee lançasse o primeiro browser, em 1991, Otlet descreveu um mundo interconectado no qual “qualquer pessoa, de sua cadeira, poderia contemplar toda a criação”.
Ainda que a proto-web de Otlet dependesse de uma colcha de retalhos de tecnologias analógicas como cartões de indexação e telégrafos, ainda assim ela antecipou a estrutura baseada em hiperlinks da web
contemporânea.
“Era como que uma versão steampunk do hipertexto”, disse Kevin Kelly, ex-editor da revista Wired, que está escrevendo um livro sobre o futuro da tecnologia.
A visão de Otlet tinha por base a idéia de uma máquina operando em rede e integrando documentos por meio links simbólicos. Embora o conceito possa parecer evidente hoje, em 1934 representava uma grandeinovação intelectual. “O hiperlink é uma das invenções mais subestimadas do século passado”, disse Kelly. “Mas um dia estará em companhia do rádio no panteão das grandes invenções”.
Hoje, Otlet e seu trabalho estão em larga medida esquecidos, mesmo em sua Bélgica natal. Ainda que Otlet tenha desfrutado de fama considerável durante a vida, seu legado caiu vítima de uma série de infortúnios históricos – não o menor dos quais foi a invasão da Bélgica pelos nazistas, que resultou na destruição de grande parte daquilo em que ele trabalhou durante toda sua vida.
Mas nos últimos anos um pequeno grupo de pesquisadores começou a recuperar a reputação de Otlet, publicando alguns de seus textos e arrecadando dinheiro para estabelecer seu museu e arquivo, em Mons.
Enquanto o museu Mundaneum se preparava para comemorar seu 10° aniversário, na quinta-feira, os curadores planejavam colocar parte de sua coleção na web moderna. O evento será não só uma confirmação
póstuma das idéias de Otlet mas representará uma oportunidade para que sua posição na história da Internet seja reavaliada. O Mundaneum representa apenas uma curiosidade histórica, uma estrada que não foi percorrida? Ou a visão de seu criador pode ajudar a compreender a web tal qual a conhecemos hoje?
Ainda que Otlet tenha passado toda sua vida de trabalho na era anterior aos computadores, ele tinha notável senso de antecipação quanto às possibilidades da mídia eletrônica. Paradoxalmente, a visão dele sobre um futuro sem papel nasceu de um fascínio que durou toda sua vida pelos livros.
Otlet, nascido em 1868, só começou a freqüentar a escola aos 12 anos de idade. Sua mãe morreu quando ele tinha três anos; seu pai era um empresário de sucesso que fez fortuna vendendo bondes em todo o mundo. O pai preferiu não matricular Otlet na escola devido à convicção de que o estudo poderia sufocar o talento natural da criança. Deixado em casa com seus tutores e poucos amigos, Otlet levava uma vida solitária e dedicada aos livros.
Quando ele por fim começou a estudar, sua primeira atitude foi procurar a biblioteca. “Eu me trancava na biblioteca e vasculhava o catálogo, que para mim era miraculoso”, ele escreveu mais tarde.
Pouco depois de começar a estudar, ele se tornou bibliotecário da escola. Nos anos seguintes, Otlet jamais deixava a biblioteca. Ainda que seu pai o tenha pressionado a estudar Direito, ele logo deixou de
lado a advocacia e retornou ao seu amor primeiro, os livros.
Em 1895, Otlet conheceu um espírito irmão, Henri LaFontaine, futuro ganhador do prêmio Nobel, que se uniu a ele na criação de uma bibliografia central contendo todo o conhecimento em forma de livro existente no mundo.

Mesmo em 1895, o projeto parecia indicar uma imensa arrogância intelectual. Os dois homens decidiram que coligiriam dados sobre todos os livros que já tivessem sido publicados, bem como uma vasta coleção de artigos de jornal, fotografias, cartazes e todos os tipos de objetos efêmeros – como panfletos – que as bibliotecas formais costumavam ignorar. Usando cartões de índice (então a mais avançada forma de armazenar informações), eles criaram um imenso banco de dados em papel contendo mais de 12 milhões de verbetes.
Otlet e LaFontaine conseguiram enfim convencer o governo belga a apoiar o projeto, propondo construir uma “cidade do conhecimento” que reforçaria a campanha do governo para fazer do país a sede da Liga das Nações. O governo lhes concedeu espaço em um edifício público, e Otlet expandiu suas operações. Contratou mais funcionários, e estabeleceu um serviço de pesquisa pago que permitia que qualquer pessoa do mundo fizesse uma pergunta por telegrama ou correio – uma espécie de serviço de busca analógico. Surgiram perguntas vindas de todo o mundo, mais de 1,5 mil ao ano, sobre tópicos tão diversos quanto os bumerangues e as finanças da Bulgária.
À medida que o Mundaneum evoluía, o volume de papel começou a se tornar grande demais. Otlet decidiu desenvolver idéias para novas tecnologias que ajudassem a administrar a sobrecarga de informações. Em determinado momento, ele propôs uma espécie de computador de papel, com rodas e eixos, que moveria documentos pela superfície de uma mesa. Mas ele acabou por decidir que a solução definitiva tinha
de envolver o abandono completo do papel.
Porque não existiam aparelhos de armazenagem eletrônica de dados nos anos 20, Otlet teve de inventá-los. Começou a escrever longamente sobre a possibilidade da armazenagem eletrônica de dados, o que culminou em um livro lançado em 1934, Monde, no qual ele expunha sua visão sobre um “cérebro mecânico coletivo” que abrigaria todas as informações do mundo, a qual estaria facilmente disponível por intermédio de uma rede mundial de telecomunicações.
Tragicamente, no momento em que a visão de Otlet começava a se cristalizar, o Mundaneum começou a enfrentar dificuldades financeiras. Em 1934, o governo belga perdeu o interesse pelo projeto, quando a Liga das Nações escolheu a Suíça como sede. Otlet transferiu sua empreitada a um espaço menor, e devido às dificuldades financeiras teve de fechá-la ao público.
Alguns funcionários continuaram trabalhando no projeto, mas o sonho acabou quando os nazistas invadiram a Bélgica, em 1940. Os alemães removeram todo o conteúdo do local original do Mundaneum para abrir espaço a uma exposição sobre a arte do Terceiro Reich, e destruíram milhares de caixas com os cartões de índice. Otlet morreu em 1944, um homem derrotado e que não demoraria a ser esquecido.
Depois de sua morte, o que sobreviveu do Mundaneum original foi abandonado no velho edifício do departamento de anatomia na Universidade Livre de Parc Leopold, até 1968, quando um jovem estudante de pós-graduação chamado W. Boyd Rayward encontrou informações sobre a vida de Otlet. Depois de ler alguns dos trabalhos do inventor, ele visitou o escritório abandonado do projeto, em Bruxelas, onde descobriu uma sala com jeito de mausoléu, lotada de livros e montes de papéis cobertos por teias de aranha.
Rayward ajudou a promover uma retomada do interesse pelo trabalho de Otlet, um momento que terminou por gerar interesse suficiente para resultar no museu Mundaneum, em Mons.
Hoje, o novo Mundaneum apresenta traços instigantes da web que poderia ter surgido. Longas fileiras de gavetas estão ocupadas por milhões dos cartões de índice criados por Otlet, e mostram o caminho para um arquivo repleto de livros, cartazes, fotos, recortes de jornal e todo tipo de artefato. Uma equipe de arquivistas trabalhando em tempo integral conseguiu até o momento catalogar menos de 10% da coleção.
A imensidão do arquivo revela tanto as possibilidades quanto as limitações da visão de Otlet tal qual ele a concebeu. O inventor imaginava uma série de arquivistas profissionais analisando todas as informações que chegassem e catalogando-as, uma filosofia que contraria a hierarquia da web moderna, onde tudo funciona de baixo para cima.
“Creio que Otlet teria se sentido perdido diante da Internet”, diz François Lévie, sua biógrafa. Mesmo com um pequeno exército de bibliotecários profissionais, o Mundaneum original jamais teria acomodado o imenso volume de informação disponível hoje na web. “Não creio que o projeto dele pudesse crescer”, diz Rayward. “Nem mesmo em escala suficiente para atender à demanda do mundo de papel em que ele vivia”.
Apesar dessas limitações, a versão do hipertexto proposta por Otlet tinha vantagens importante sobre a web atual. Enquanto os links atuais da web servem como uma espécie de conexão muda entre documentos, Otlet imaginava conexões que portariam significado, por exemplo na forma de anotações que informariam se determinados documentos concordavam ou discordavam. Essa facilidade falta notoriamente aos hiperlinks modernos.
Otlet também antecipou as possibilidades das redes sociais, de permitir que os usuários “participem, aplaudam, ovacionem, cantem em coro”.
Embora ele muito provavelmente devesse terminar perplexo diante do ambiente do Facebook e do MySpace, Otlet anteviu alguns dos aspectos mais produtivos das redes sociais – a capacidade de trocar mensagens,
participar de discussões e trabalhar em uníssono para a coleta e organização de documentos.
Alguns estudiosos acreditam que Otlet tenha antecipado algo como a web semântica, a estrutura emergente de computação baseada em assunto, que vem ganhando ímpeto entre cientistas do ramo como Berners-Lee. Como a web semântica, o Mundaneum aspirava não somente a criar links estáticos entre documentos mas a mapear relações conceituais entre fatos e idéias. “A web semântica tem algo de Otlet”, diz Michael Buckland, professor da Escola de Informação na Universidade da Califórnia em Berkeley.
Os curadores do atual Mundaneum esperam que o museu evite o destino de seu predecessor. Ainda que ele venha conseguindo garantir verbas, não atrai tantos visitantes.
“O problema é que pouca gente conhece a glória do Mundaneum, diz Stéphanie Manfroid, a diretora de arquivos da instituição. “As pessoas não se entusiasmam ao ver um arquivo”.
Tentando ampliar seu apelo, o museu organiza exposições regulares de cartazes, fotografias e arte contemporânea. Mas embora apenas alguns turistas aparecem para visitar o pequeno museu em Mons, a cidade pode em breve encontrar seu espaço no mapa da história tecnológica. Este ano, um novo morador planeja abrir um centro de dados bem perto da cidade. Seu nome é Google.
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