segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A 5ª Onda a atriz Chloë Grace Moretz interpretará Cassie Sullivan, na adaptação, dirigido por J Blakeson (O Abismo do Medo) e roteirizado por Susannah Grant, a trama possui Maggie Siff, Liev Schreiber, Ron Livingston, Maika Monroe e Nick Robinson estrelando o projeto. 

"A 5ª Onda" é um romance de Rick Yancey, o filme estreia dia 04 de fevereiro de 2016 aqui no Brasil.


"Depois da primeira onda, só restou a escuridão. Depois da segunda onda, somente os que tiveram sorte sobreviveram. Depois da terceira onda, somente os que não tiveram sorte sobreviveram. Depois da quarta onda, só há uma regra: não confie em ninguém. Agora inicia-se A QUINTA ONDA. No alvorecer da quinta onda, em um trecho isolado da rodovia, Cassie foge deles. Os seres que parecem humanos, que andam pelo campo matando qualquer um. Que dispersaram os últimos sobreviventes da Terra. Cassie acredita que, estar sozinho é estar vivo, até que conhece Evan Walker. Sedutor e misterioso, Evan Walker pode ser a única esperança de Cassie para resgatar seu irmão — ou até a si mesma. Mas Cassie deve escolher entre a esperança e o desespero, entre a rebeldia e a entrega, entre a vida e a morte. Entre desistir ou contra atacar."
Você sabia que foram as mulheres que catalogaram, organizaram e classificaram as estrelas?

Em 1901 Harvard era um mundo masculino, mas um astrônomo chamado Edward Charles Pickering(O único homem na foto) quebrou essa regra. Ele selecionou um grupo de mulheres para mapear e classificar os tipos de estrelas. Uma delas forneceu a chave para nossa compreensão da composição das estrelas. Outra delas descobriu as leis que os astrônomos ainda usam, mais de um século depois, para medir a distância até as estrelas e o tamanho do cosmos.
A líder da equipe, se chamava Annie Jump Cannon, até a sua morte, catalogou, organizou e classificou junto com sua equipe aproximadamente 250 mil estrelas. Mas foi outra cientista de sua equipe que decifrou o verdadeiro significado do trabalho de Cannon. Cecelia Payne provou que o dados que Cannon reuniu sobre as estrelas e a forma como ela às classificava com o sistema O-B-A-F-G-K-M, era também uma escala de temperatura das estrelas, da mais quente para a mais fria, e graças a essa informação, Payne descobriu que as estrelas são feitas quase inteiramente de hidrogênio e hélio e que há milhões de vezes mais hidrogênio e hélio do que metal nas estrelas, conceito que só foi aceito na comunidade científica depois de 4 anos após a descoberta.
Compartilhado de: Bibliotecários Sem Fronteiras 

'Turma da Mônica' abandona HQs para ressurgir como um impressionante livro ilustrado 

A garotinha dentuça Mônica tem receio de ser daltônica. Pelo menos foi o que sugeriu Zé Luís – e não o Cebolinha –, menino da vizinhança que quer impedir a protagonista de lhe dar mais coelhadas.
Compartilhado de http://www.brasilpost.com.br/
Esta história foi publicada pela primeira vez em 1970 na revista Mônica #1, mas agora retorna às livrarias com novos traços. Mônica É Daltônica?, lançado na última quarta-feira (26), é o primeiro livro da nova coleção da Companhia das Letrinhas que resgata histórias clássicas da turma criada por Mauricio de Sousa, que assina o texto dos novos livros. O ilustrador e capista é Odilon Moraes:
mônica é daltônica
"Por mais que essas histórias tenham sido escritas décadas atrás, ainda conversam bastante com o público infantil de hoje. Elas sobreviveram ao tempo", explica Mell Brites, editora da coleção, que tem mais três lançamentos no radar. Os Azuis chega às lojas em outubro deste ano; O Futuro de Horácio e Chico, 7 Anos, no primeiro e no segundo semestre de 2016, respectivamente.
A adaptação se baseia em uma ideia simples: transpor as histórias em quadrinhos clássicas para uma narrativa em ilustrações e texto em prosa.
"Mudar o suporte traz outra abordagem", diz Brites. "O livro ilustrado muda o tempo da história, dá outra cara para ela. Quadrinhos são como 'mini-quadros', enquanto cenas em ilustrações ganham tempo maior. Os detalhes ficam mais evidentes e a gente pode perceber os personagens."
mônica é daltônica
A arte de preserva a identidade visual deles – Mônica, Cebolinha e Cascão estão inconfundíveis –, mas não abre mão de ter originalidade. Moraes, nome icônico da ilustração brasileira com mais de 80 títulos no currículo e ganhador do Jabuti, dá impressionante originalidade aos personagens que ainda marcam a infância de milhões de brasileiros. Amizade e bullying são temas abordados pelas histórias.
mônica é daltônica
O inédito Os Azuis mostrará Mônica isolada e maltratada por seus amigos do bairro por ser a única "alaranjada", enquanto todos os outros estão "azuis". Elisabeth Teixeira foi a artista escolhida para este.
A coleção é resultado da parceria entre a Companhia das Letras e a Mauricio de Sousa Produções. "A ideia era trabalhar com algo que já tivesse reconhecimento do público e da crítica", justifica Brites.
mônica é daltônica
Mônica É Daltônica? tem 48 páginas, é recomendado a crianças de 5 a 12 anos e custa R$ 34,90.

sábado, 29 de agosto de 2015

A dica de hoje é Penny Dreadful que é confirmada para sua 3º temporada #dicamuitomaisquelivros
"Nenhum descanso para os perversos, realmente." O Showtime anunciou que Penny Dreadful vai ganhar uma terceira temporada. A trama sobrenatural protagonizada por Eva GreenJosh Hartnett e Timothy Dalton terá mais 9 episódios inéditos, com estreia prevista para 2016.


Criada por John Logan e produzida por Logan e Sam Mendes. A série entrelaça as origens de vários personagens famosos literários de terror como o Dr. Victor Frankenstein, Van Helsing, Dorian Gray, Jack o Estripador, Lobisomem e Drácula, que espalham sua monstruosa alienação na Londres da época vitoriana.
O título se refere aos Penny Dreadfuls, publicações de ficção e terror que eram vendidas na Inglaterra do século 19. Por serem histórias que custavam um centavo, tinham como apelido "centavos do terror"
A série de terror e fantasia exibida nos Estados Unidos pelo canal Showtime e no Brasil pela HBO.
Trailer https://www.youtube.com/watch?v=YFXHfEqMcis

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Coleção infantil ‘Antiprincesas’ conta histórias de mulheres inspiradoras

“Conhecemos muitas histórias de grandes homens, mas não tanto de grandes mulheres. Sim, conhecemos algumas princesas, mas elas estão longe de nossa realidade, vivendo em castelos enormes e frios”. Assim começa a obra dedicada à artista chilena Violeta Parra. Este é o segundo livro da coleção "Antiprincesas" da editora de livros Chirimbote que mostra mulheres latino-americanas como protagonistas. O primeiro livro contou a história de Frida Kahlo.
crédito: Chirimbote
crédito: Chirimbote
"Antiprincesas" contou a história de Frida Kahlo.
Ambos escritos por Nadia Fink, o terceiro livro será dedicado a Juana Azurduy, militar que participou das lutas pela independência da América espanhola. A grande inspiração que levou ao nascimento da coleção foi "um conflito latente na educação", disse a autora ao portal La Capital. “Por um lado, o modelo de princesas Disney, reforçado a cada nova produção cinematográfica e, por outro lado, a chegada de um modelo que eleva e ressalta as figuras de mulheres combatentes, comprometidas com seu entorno” .
"Uma de nossas preocupações foi tentar entender os novos formatos experimentados por meninas e meninos de hoje, onde a linguagem não é linear e, sim, distribuída em várias janelas na tela para interagir. Nós valorizamos as novas gerações e não renegamos suas mudanças e desenvolvimento"

Terry Pratchett: fãs em Londres fazem fila para o último livro de 'Discworld'
'The Shpepherd's crow', 41º da saga, saiu nesta quinta-feira (27). Autor cult morreu aos 66 anos em março; ele sofria do mal de Alzheimer.

Os fãs do escritor britânico de ficção científica Terry Pratchett fizeram longas filas nas livrarias de Londres para comprar nesta quinta-feira (27) o livro finalizado antes de sua morte, mais um da série "Discworld".
"The Shepherd's crown", o 41º livro da saga, começou a ser vendido à meia-noite no Reino Unido e nos países da Commonwealth, em meio a muitos elogios da crítica.
"Com o último volume de 'Discworld', o autor aprofunda sua transição da pura fantasia à exploração social e moral", escreve a crítica literária do jornal "The Guardian", A.S. Byatt.
"Vamos sentir sua falta", completou.
A livraria Waterstones de Piccadilly Circus, no centro de Londres, permaneceu aberta até meia-noite para vencer o livro. Rob Wilkins, amigo do autor, leu um trecho da obra para as 200 pessoas que conseguiram a senha de entrada.
Pratchett morreu em março, aos 66 anos. O escritor, autor de mais de 70 romances, que venderam mais de 85 milhões de exemplares, anunciou em 2007 que tinha Alzheimer.
A série de livros de fantasia "Discworld" criada por Pratchett se passa em um mundo em forma de disco sustentado pelos ombros de quatro elefantes gigantescos (Grande T'phon, Tubul, Berilia e Jerakeen), que por sua vez se apoiam sobre o casco de uma tartaruga, a Grande A´Tuin, e que viajava sem fim pelo cosmos.
Em 2006, os leitores da revista "Book" escolheram Pratchett como o segundo melhor escritor inglês vivo atrás apenas da criadora de Harry Potter, J. K. Rowling, a única que vendeu mais livros do que ele.
Compartilhado de: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2015/08/terry-pratchett-fas-em-londres-fazem-fila-para-o-ultimo-livro-de-discworld.html
GLOSSÁRIO DE TÉCNICAS E PROCESSOS GRÁFICOS E FOTOGRÁFICOS DO SÉCULO XIX
O século XIX representou um período fundamental para o desenvolvimento das bases 

da comunicação visual, e, consequentemente, da comunicação de massa como 
a conhecemos hoje. Nesse período formou-se um mercado cada vez mais interessado 
em consumir álbuns, livros de viagens, revistas e jornais ilustrados e isso estimulou a 
invenção de mecanismos e técnicas que permitiram reproduzir imagens em 
larga escala. 

Duas grandes invenções foram criadas e amadureceram no decorrer desse século: a litografia e a fotografia.
Em 2011, em função da exposição Panoramas: a paisagem brasileira no acervo do 

Instituto Moreira Salles, realizamos este glossário com as técnicas das obras que foram 
expostas, a partir dele é possível conhecer a ampla gama de técnicas que conviveram 
nesse período.
No topo da página: fragmento de "Casa impressora Lemercier, rue de Seine, n.7", c.1845. Anônimo francês.




AGUADA
Sobreposição de finas camadas de qualquer tinta bem diluída em água sobre um suporte, em geral o papel. Essas sobreposições costumam ser feitas com tintas nanquim e sépia que, com maior ou menor concentração, ajudam a criar diferentes efeitos, de acordo com a intenção desejada.



ÁGUA-FORTE
Processo de calcografia – gravação em metal – em que a matriz é gravada pela ação de um ácido, não pela ação mecânica de um gravador, o que resulta em traços mais livres. Uma chapa de metal é coberta com verniz impermeabilizante e, com uma ponta de aço, a ponta-seca, é feito o desenho que, ao ser traçado, abre o verniz, removendo-o e expondo o metal que será corroído pelo ácido. O tempo de imersão no ácido determina a profundidade da gravação. O termo água-forte foi cunhado no século XVI, e referia-se originalmente à solução de ácido nítrico diluído em água. Mais tarde, passou a denominar o processo e a própria gravura resultante.



ÁGUA-TINTA
Inventada no século XVIII, essa técnica permite produzir superfícies com diferentes tons de claro e escuro. Uma chapa metaliza é pulverizada com alguma resina em pó, em geral o breu, e aquecida até fundir e criar uma camada protetora, em forma de pequenos pontos. A chapa é submetida a um banho de ácido – da mesma maneira que a água-forte -, e as áreas não protegidas pelos milhares de diminutos pontos são gravadas. Esse processo pode ser repetido inúmeras vezes, permitindo ao artista escurecer parte da matriz, criando texturas e diferentes áreas tonais.



AQUARELA
Técnica de pintura sobre papel que utiliza pigmentos puros e aglutinantes, diluídos em água, proporcionando uma tinta translúcida. A aplicação é feita em camadas transparentes, que, sobrepostas, intensificam a cor. O suporte mais utilizado é o papel, em geral de gramatura elevada. Por ser de rápida secagem, foi muito utilizada para pinturas ao ar livre, como no caso dos artistas viajantes.



BICO DE PENA
Técnica que utilizava penas de aves, cortadas em chanfro, para desenhar e escrever, depois substituídas por pontas metálicas com o mesmo formato, que geram um traço delicado. Conforme a maneira com que é pressionada contra o papel, o bico de pena libera tinta em maior ou menor quantidade, oferecendo à linha intensidades variadas. A tinta mais utilizada é o nanquim.



CARVÃO
Um dos mais antigos materiais para desenho, o carvão é feito a partir de madeiras de salgueiro ou de outras árvores, que são lentamente carbonizadas em um forno que chega a altas temperaturas. As varetas obtidas são usadas como instrumento de desenho e, ao passar pelo papel, deixam um denso traço negro.



CHINA-COLLÉ
“China” refere-se a um papel extremamente fino, de origem asiática, e “collé” vem de colado, grudado, em francês. A técnica consiste em fixar uma folha desse papel entre o papel-suporte e a matriz litográfica, permitindo a impressão com detalhes mais precisos do que os obtidos pela impressão direta sobre o papel-suporte, em geral mais texturizado.



COLOTIPIA
Processo fotomecânico de impressão introduzido em 1870 e utilizado até hoje em pequena escala. Uma base de metal ou vidro recoberta com gelatina bicromatada é exposta à luz, em contato com um negativo, e produz uma matriz para impressão de imagens em pigmento. O endurecimento e a reticulação da gelatina, em função da exposição à luz, permitem a absorção diferencial de tinta pela matriz correspondente à gradação tonal da imagem fotográfica no negativo e posterior impressão de cópias (em geral utilizadas para ilustrações de publicações ou cartões-postais).



CRAYON
Termo utilizado para designar um material composto por pigmento, argila e crê, produzido em pequenas barras, para desenhar. Por ser a marca mais popular, acabou ficando conhecido como crayon Conte e é comercializado até hoje nas cores preto, branco, sépia, bistre e sanguínea. É utilizado como o carvão e, nos dois casos, o resultado são traços mais negros e aveludados que os da grafite.



FOTOGRAVURA
Processo de impressão fotomecânica desenvolvido por Henry Talbot em 1850 e aperfeiçoado pelo tcheco Karl Klic em 1879, também conhecido como “heliogravura”. Utiliza a luz para formar uma imagem fotográfica em uma chapa de cobre que, após ser tratada em ácido, recebe tinta e é impressa em papel de algodão. A chapa, recoberta por gelatina bicromatada fotossensível, é texturizada, como uma água-tinta, pelo depósito de grãos de resina. Em seguida, o cobre é mergulhado em sucessivos banhos de ácido, deixando a chapa pronta para ser entintada.



FOTOLITOGRAFIA
Processo de impressão litográfica em que o desenho é transferido para a pedra por meio da fotografia. Derivada dos experimentos com substâncias asfálticas, a pedra litográfica era revestida em betume fotossensível e exposta à luz em contato com a matriz fotográfica. A pedra revestida era lavada em terebentina, tingida e impressa, produzindo imagens em meio-tom. Alphonse Poitevin empregou o albúmen dicromatado, que era lavado em água para produzir uma superfície planográfica. O processo foi a base para a transferência fotolitográfica e a cromolitografia. Também levou à fotozincografia, em que se usa uma placa de zinco, posteriormente adaptada à litografia off-set.



GRAFITE
A grafite é um mineral que se origina naturalmente de transformações sofridas pelo carbono ao longo do tempo. É um material maleável que, quando pressionado sobre uma superfície, se desfaz, deixando um risco de cor escura. Sua utilização mais popular é a conhecida mina de grafite, obtida a partir de uma mistura entre pós de grafite e argila, que é submetida a altas temperaturas e permite, assim, regular o grau de dureza do lápis (quanto maior a quantidade de argila, mais rígido). A fórmula é atribuída a dois autores: o francês Nicolas-Jacques Conte e o austríaco Joseph Hardtmuth.



GUACHE
Assim como a aquarela, as tintas guache são diluídas em água. No entanto, sua película é mais espessa e flexível, pois leva em sua composição uma quantidade maior de aglutinante. Sua fórmula contém também uma pequena porcentagem de pigmentação branca, responsável por garantir a opacidade da tinta e permitir toques de luz e tons mais pálidos. As pinceladas do guache, aplicadas sobre o papel, escondem sua cor e textura, criando zonas de cor semelhantes às de uma pintura.



IMPRESSÃO EM MEIO-TOM
Processo de impressão por meios mecânicos, no qual se usam chapas ou matrizes preparados fotograficamente. A retícula de meio-tom (retícula uniforme também produzida fotograficamente) é composta de pontos que variam em freqüência (número por centímetro), tamanho ou densidade, produzindo gradações tonais que permitem a reprodução de uma imagem em tom contínuo.



LÁPIS DE COR
Fabricados de maneira muito parecida aos de grafite. A grande diferença é que os lápis coloridos não são aquecidos para que suas cores não se alterem. A mistura que os compõe contém, além de pigmento, um recheio de crê, tlaco ou caulim e um elemento de ligação, em geral uma goma de celulose.



LITOGRAFIA
Inventada na Alemanha no final do século XVIII por Alois Senefelder, essa técnica de impressão utiliza a pedra como matriz e é baseada no princípio de repulsão entre gordura e água. O desenho é feito sobre uma pedra de composição calcária com tinta ou lápis litográficos, ambos gordurosos. Utiliza-se, então, uma solução de goma arábica acidulada para cobrir toda a superfície. As partes protegidas pela gordura ficam lisas, enquanto as partes expostas são atacadas pelo ácido e adquirem uma textura porosa. A matriz é limpa e levada à prensa litográfica, onde é umedecida e, com a ajuda de um rolo, é aplicada uma tinta gordurosa. As áreas porosas, que absorveram a água, repelem a tinta, que fica retida apenas sobre as áreas lisas da pedra, que definem a imagem a ser impressa.



LITOGRAFIA A DUAS CORES
O processo é o mesmo que o da litografia, mas são utilizadas duas matrizes, que são entintadas com cores diferentes. No século XIX, era muito comum o emprego das cores preto e sépia, o que propiciava mais recursos visuais. As matrizes são impressas sobre o mesmo papel, de modo a deixar suas imagens sobrepostas. As áreas em branco, como nuvens no céu ou detalhes de roupa, são áreas do papel que permanecem expostas.



NEGATIVO / COLÓDIO ÚMIDO
Introduzido em 1851 por Frederick Scott Archer. A placa de vidro recebia uma camada de colódio (nitrato de celulose dissolvido em éter e álcool) contendo iodeto de potássio. Em seguida, era imersa num banho de nitrato de prata. A exposição devia ser feita com a placa ainda úmida, e o negativo era revelado imediatamente depois, numa solução ácida de sulfato de ferro, sendo em seguida fixado numa solução de cianeto de potássio. Os primeiros fotógrafos a utilizar esse processo enfrentavam uma série de dificuldades, como o inglês Roger Fenton, que, ao fotografar a Guerra da Crimeia, teve problemas devido à temperatura excessivamente alta, que secava suas placas antes que pudesse fazer os registros.



NEGATIVO / GELATINA
Introduzido em 1871 pelo inglês R.L.Maddox, era também conhecido como placa seca, em oposição às precedentes placas de colódio úmido, que deviam ser expostas à luz logo após o banho de sensibilização em solução de nitrato de prata. As placas de vidro, emulsionadas com gelatina, eram de manuseio mais fácil, pois podiam ser compradas já pré-sensibilizadas e expostas na câmera diretamente, sem nenhuma intervenção maior do fotógrafo. O preparo das emulsões de gelatina já contendo haletos de prata fotossensíveis para posterior aplicação sobre diversos suportes (vidro, papel, filme flexível) permitiu o desenvolvimento da indústria fotográfica tal qual a conhecemos hoje.



PAPEL ALBUMINADO
Introduzido pelo francês Louis Désiré Blanquart-Evrard em 1850, tornou-se o papel mais utilizado em cópias fotográficas até 1890. tem esse nome porque recebia uma camada de albúmen contendo cloreto de sódio e era sensibilizado em seguida com nitrato de prata. Obtido diretamente da clara do ovo de galinha, o albúmen é uma substância composta por várias proteínas e outros constituintes. Forma a camada adesiva transparente que mantém em suspensão sobre a superfície do papel a substância formadora da imagem fotográfica processada, isto é, a prata metálica. Fez sucesso devido a sua superfície bastante uniforme e regular, o que proporcionava uma fineza de detalhes superior à dos papéis usados até então (saltpapers).



PAPEL DE GELATINA E PRATA
Introduzido comercialmente por volta de 1880, permanece em uso desde então. Os dois principais tipos são: aqueles em que a imagem é produzida pela ação direta da luz (printing-out paper); e aqueles em que, após uma exposição de curta duração, a imagem latente é revelada quimicamente (development papers), e que possuem sensibilidade suficiente para permitir ampliações de negativos. Esse fato, no final do século XIX, revolucionou não só a prática de laboratório (não acondicionando mais a produção de cópias exclusivamente à exposição por contato dos negativos originais), como permitiu o desenvolvimento de câmeras e filmes fotográficos de pequeno formato.



PASTEL SECO
Conhecido também como crayon seco, é feito de pigmento em pó levemente aglutinado. Seu grau de dureza pode variar entre duro, médio ou macio, sendo este último o mais popular. Por ser feito a partir de pó e possuir uma consistência muito frágil, deve-se sempre usar sobre o desenho acabado um fixador, originalmente feito de goma-laca.



PLATINOTIPIA
Processo fotográfico para obtenção de cópias em papel que utiliza sais de ferro fotossensíveis e platina precipitada para a formação da imagem final. A imagem obtida é depositada diretamente sobre as fibras do papel, apresentando uma escala tonal rica e de extrema fineza. É um dos processos fotográficos considerados permanentes.



POCHOIR
Muito utilizada desde o século XV, é uma maneira de aplicar áreas coloridas sobre uma gravura impressa em uma só cor. Para tal, cada área deve ter um estêncil recortado na forma desejada.



SÉPIA
Bastante popular no século XIX, esse pigmento era extraído da tinta natural da siba – um molusco similar à lula – e possuía uma coloração semitransparente de cor marrom-escura. Quando diluído em água, adquiria um tom castanho avermelhado. Foi amplamente utilizado na composição de tintas para diversos usos, seja para a pintura, com maior ou menor diluição em aguadas, ou para gravura. Por possuir um tom tão particular, o nome sépia passou a designar, além do pigmento, a cor que mais tarde passou a ser obtida quimicamente – e também as obras feitas a partir dessa tinta.



ZINCOGRAFIA
Gravação ou impressão em que se utiliza lâminas de zinco. O desenho é feito na lâmina com uma tinta especial, aprofundando os brancos com um banho de ácido que transforma o desenho em clichê, pronto para ser impresso. A técnica permite a utilização de recursos como luz, sobra e meios-tons.

COMPARTILHADO DE: HTTP://WWW.IMS.COM.BR/

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

As novas Bibliotecas já não são templos.

Na Biblioteca 10 de Helsinki é possível ler deitado na rede, fazer negócios, costurar à máquina, dançar, digitalizar formatos obsoletos, como fitas cassete e VHS, tocar guitarra ou tirar uma soneca. É possível fazer praticamente qualquer coisa que jamais se pensaria em fazer em uma biblioteca. E tudo porque seu diretor, Kari Lämsä, pensou que no novo mundo há pouco espaço para as velhas bibliotecas e um espaço enorme para as inovadoras: “Temos de redefinir o papel que desempenhamos. Temos de ajudar as pessoas, ser amigáveis, às vezes somos muito formais e oficiais. Temos de decidir junto com os usuários que materiais adquirimos e do que necessitam. Eu não vejo a biblioteca como uma sala de estar, mas como uma cozinha, onde cada um traz ingredientes e cada dia sai um cardápio diferente”. Eles disseram definitivamente adeus ao depósito de livros.
Lämsä conhece o negócio tradicional: começou colocando livros nas estantes. Mas o que chamou a atenção sobre ele é que se deu conta do futuro. “Tínhamos de mudar a ideia da biblioteca como um espaço passivo. Em vez de desenhar um espaço para se ter acesso a conteúdos, criamos um espaço para criar conteúdos”, explica, antes de apresentar o modelo da Biblioteca 10 a cerca de cinquenta bibliotecários ibero-americanos que participaram no READIMAGINE, seminário organizado pela Casa do Leitor em Matadero, em Madri, com o respaldo da Fundação Bill e Melinda Gates, para abordar projetos de inovação digital relacionados à leitura e aos livros.
O sucesso de Lämsä pode ser medido: a biblioteca recebe 2.000 usuários por dia em uma cidade com 600.000 habitantes e 36 bibliotecas. A metade de seus usuários tem entre 25 e 35 anos. É o sonho de qualquer bibliotecário, que observa como os grandes leitores que são as crianças fogem ao crescer. “É uma preocupação de quase todas as bibliotecas, que veem como as crianças deixam de frequentá-las quando chegam à adolescência”, afirma Luis González, diretor geral adjunto da Fundación Germán Sánchez Ruipérez.
Lämsä, no entanto, conseguiu atrair essa faixa refratária a um espaço associado ao silêncio. O que o diretor demonstrou é que eles só rechaçam o modelo tradicional. “Cerca de 75% dos usuários vêm para outras coisas que não o empréstimo de materiais. Conseguimos atrair novos perfis, como trabalhadores autônomos, artistas ou artesãos.”
Nesta década de vida, obtiveram vários reconhecimentos. O definitivo foi o reconhecimento do Governo da Finlândia, que abrirá em 2018 a nova Biblioteca Nacional seguindo seu modelo, depois de um investimento de cem milhões de euros. Kari Lämsä é um dos 20 bibliotecários emergentes escolhidos pela Fundação Bill e Melinda Gates dentro de seu programa de líderes globais. Nessa lista excelente de visionários que levaram a teoria para a prática, estão também a alemã Anja Flicker e Jill Bourne, considerada uma das 100 mulheres mais influentes do Silicon Valley.
Bourne dirige desde 2013 a biblioteca pública de San José, a décima cidade dos Estados Unidos, onde se concentram as famosas empresas de tecnologia. Em menos de dois anos, ela conseguiu convencer os políticos a aumentarem os fundos municipais para a instituição e as empresas a oferecerem – gratuitamente – seu conhecimento. “As empresas de tecnologia investem em inovação e desenvolvimento, não dão dinheiro, mas nós temos uma reputação e uma confiança do público que nos garante um valor agregado. O reconhecimento da biblioteca pública é um reconhecimento do valor do conhecimento. É preciso fazer os políticos enxergarem que isso é essencial”, defende Bourne, que conseguiu que em junho de 2014 fosse aprovado um imposto específico, pago pelos proprietários de imóveis, para financiar a biblioteca de San José.
A revolução de Anja Flicker, à frente da biblioteca pública de Wuerzburg (Alemanha) desde 2010, foi de outra natureza. Ela conseguiu que seus 40 funcionários, entre os quais predominava um perfil de veteranos desinteressados pela cultura digital, enfrentassem uma imersão paulatina que se mostrou exemplar. “Não podíamos deixar ninguém de fora. Foi um processo difícil e lento, mas sem volta. Como bibliotecários, temos de ser capazes de formar nossos usuários em tecnologias e antes era preciso preparar a equipe”, contou Flicker, que recorre a um verso de Hilde Domin, poeta que fugiu do nazismo, para resumir sua filosofia: “Pus o pé no ar, e ele me sustentava”.
 Países Desiguais

Finlândia. Um país de leitores. Tem 5,5 milhões de habitantes e uma biblioteca pública, pelo menos, em cada um de seus 836 municípios. Em Helsinki, a capital, residem 600.000 pessoas, que têm à sua disposição 36 bibliotecas.
Estados Unidos. Há uma rede de mais de 9.000 bibliotecas públicas —chegam a 119.000 se se somarem as escolares, acadêmicas, militares e governamentais— para atender um gigante de 319 milhões de habitantes. Na Califórnia, onde se localiza San José (um milhão de habitantes), contam-se 181 bibliotecas públicas.
Alemanha. Com 82 milhões de habitantes (em Wuerzburg, localidade bávara, vivem 130.000 habitantes), o país tem 7.875 bibliotecas públicas.
Espanha. Há 4.771 bibliotecas públicas (53 estatais, 70 das regiões autônomas e as demais, municipais) para uma população de 46 milhões de habitantes.
 Compartilhado de: http://www.prima.com.br/
Fonte: El País
Livro inacabado de autor de "O Senhor dos Anéis" é lançado no Reino Unido"A história de Kullervo" (The Story of Kullervo) se inspira no trágico destino de um personagem da mitologia finlandesa

A primeira obra em prosa do autor de O Senhor dos Anéis, John Ronald Reuel (JRR) Tolkien, um texto inédito e inacabado que é precursor de seus livros mais famosos, será lançada nesta quinta-feira no Reino Unido.
Escrito em 1914-1915, quando JRR Tolkien era ainda um estudante na prestigiosa Universidade de Oxford, A história de Kullervo (The Story of Kullervo) se inspira no trágico destino de um personagem da mitologia finlandesa.

Apaixonado desde jovem pelas línguas antigas, o jovem Tolkien estava particularmente interessado em uma coletânea de velhas histórias finlandesas, a "Kalevala", que conta a história de Kullervo. 

"Com esta história, é a primeira vez que JRR Tolkien, que até então era um poeta, começou a escrever um texto em prosa", explica à AFP Vincent Ferré, professor de literatura comparada da Universidade de Paris Leste.

"Podemos dizer que Tolkien faz seus ensaios", afirmou ainda o especialista no escritor britânico, que vê no texto "um exercício de estilo juvenil". 

"Por fim, abandona esta historia antes de acabá-la, para passar a escrever textos mais pessoais e originais". 


Audiência maior


A história de Kullervo 
já foi publicada em 2010 na revista acadêmica "Estudos Tolkien" pela professora Verlyn Flieger, da Universidade americana de Maryland. Ela copiou o manuscrito escrito com lápis por Tolkien e conservado na famosa biblioteca Bodleian de Oxford. 

"Pensei que merecia um público mais amplo que os assinantes de uma revista acadêmica, e assim me dirigi aos herdeiros de Tolkien para propor a eles publicá-lo em separado", afirmou Flieger. 

Uma vez que obteve seu acordo, colocou-se em contato com a editora das obras de Tolkien, HarperCollins, para supervisionar esta edição que também contém notas do escritor.

"É sua primeira obra mítica em prosa, e por isso, precursora do que vem depois", afirmou Flieger. 

"Também é inegável que é sua obra mais sombria, que esboça os aspectos mais obscuros de seu mundo inventado", a Terra do Meio, cenário das aventuras do Senhor dos Anéis.

Kullervo é, dessa forma, "uma das fontes de Turin Turambar, uma figura central na mitologia de Tolkien, o futuro herói de "Os filhos de Húrin" e de um capítulo de Silmarillion.

"Ambos são malditos, seu pai conheceu um fim trágico, vítima de um personagem com poderes mágicos", explicou Ferré. 

Silmarillion, que foi publicado postumamente em 1977 (JRR Tolkien morreu em 1973), é uma saga que abrange as histórias de O Hobbit O Senhor dos Anéis.

Páginas desconhecidas


Outros manuscritos de Tolkien foram publicados nos últimos anos, incluindo Os filhos de Húrin, em 2007, A lenda de Sigurd e Gudrún, em 2009, e a A queda de Artur, em 2013. 

Segundo Flieger, ainda há muitos textos inéditos de Tolkien na biblioteca Bodleian, principalmente "notas para conferências, assim como escritos mais curtos".

"Há centenas de páginas de Tolkien ainda desconhecidas para o público em geral, especialmente em relação a suas línguas inventadas", explicou Ferré, que, no entanto, duvida que possam constituir novas obras.

O filho de JRR Tolkien, Christopher Tolkien, já publicou tudo que podia ser publicado, completou Ferré.

Compartilhado de: http://www.diariodepernambuco.com.br/